HISTÓRIA DA CIDADE
No ano de 1804, o Sr. Antonio Soares Brasileiro, o primeiro homem civilizado a chegar e fixar moradia com sua família nesta terra e consequentemente, organiza com civilidade os primeiros migrantes, já que se trata de homem de índole política, cultural e social, originário de São José do Egito, Estado do Pernambuco que veio morar no alto grande do Sítio Várzea do Saco, depois morou no Sítio Lagoa Seca, às margens do Riacho do Boqueirão, explorando também às margens do Riacho dos Cochos - daí porque ficou como fundador de Boqueirão dos Cochos. Suas principais atividades econômicas foram; agricultura, pecuária e artesanato.
Em 1840, houve uma grande epidemia com muitas vítimas fatais, causadas pela cólera e febre bubônica, tornando-se inesquecível para a população local. Antonio Brasileiro - que também foi afetado, em proporção menor --, sendo de boa formação religiosa, fez uma promessa pedindo a intercessão de Maria Santíssima junto ao seu filho Jesus, em favor do povo, para que desse um remédio em prol da vida. Sua intenção foi de construir uma capela e mandar esculpir uma imagem em sua honra e venerá-la com o título de Nossa Senhora dos Remédios (Padroeira do Município).
Em 1860, Antonio Brasileiro construiu a primeira capela do lugar feita de taipa. Colocou a imagem confeccionada em gesso, com o título de Padroeira Nossa Senhora dos Remédios, pois segundo ele, ela deu o melhor remédio, que é seu filho Jesus, e assim pagou sua promessa.
Por ironia do destino e para felicidade das famílias locais, apareceu ali o Padre José Diniz, fugitivo dos cangaceiros do Rio Grande do Norte. Próximo ao povoado, o reverendo tomou como abrigo um pé de cajarana, a beira da estrada do Sítio Cardoso - que na época dava acesso a Itaporanga. Por isso até hoje, apesar de não mais existir aquele pé de cajarana, ficou o local conhecido por a cajarana do padre, entre o povoado e uma palmeira ali existente.
Quando os moradores identificaram como um sacerdote aquela ancião, foi grande a alegria e logo o chamaram para abençoar a recém construída capela e em seguida, ele celebra a primeira missa nela.
No ano de 1964, Antonio Brasileiro, já velhinho e doente, assim como já havia se passado, sofreu novo desgosto dos chefes políticos de Piancó. Sendo ele de personalidade forte, disse para a família e a população local que as águas de Piancó não beberia mais. E deixando todos instalados no lugar que ele fundou, foi residir em Itaporanga, onde veio a falecer no mesmo ano.
Depois de muitas famílias ali já instaladas, finalmente em 1899 - tardiamente para os colonos - a vila de Boqueirão dos Cochos é reconhecida pelas autoridades do município de Piancó.
Em 1900 foi o aufere João Brasileiro o criador e proprietário de uma beneficiadora de algodão, chamada bulandeira, que a princípio era impulsionada braçal por escravos, depois a boi a vapor e posteriormente a motor.
Em 1917, nasceu Sebastião Clóvis Brasileiro, quem mais tarde tornou-se um dos maiores líderes políticos do local no século XX. Foi o primeiro prefeito, quando esse distrito tornou-se município em 1962, cuja emancipação deve-se de modo especial a ele.
De 1939 a 1943 foi um período de debate cívico e democrático, espécie de um plebiscito popular para dar um novo nome ao distrito. Entre várias propostas, como por exemplo, Igarapeba, foram todas recusadas. Foi deixado com o Padre Manoel Otaviano a incumbência da escolha.
Em 1946 houve eleição municipal e Igaracy apresentou Edgar Brasileiro como candidato a prefeito em oposição à oligarquia política da família Leite de Piancó, mas foi derrotado por pequena margem de votos.
No ano de 1954, a pedido do povo de Igaracy e de outros distritos pertencentes a Piancó, o Sr. Sebastião Clóvis Brasileiro lançou-se candidato a prefeitura de Piancó contra o Dr. Djalma Leite, candidato da situação.A disputa foi acirrada e Clóvis estava ganhando na contagem dos votos. Djalma vendo a iminente derrota, conseguiu através de advogados, anular algumas urnas do reduto eleitoral do adversário, exigindo nova votação para essas. Novamente sentindo o perigo, apela para que os votos fossem apurados no Tribunal do Estado. No trajeto das urnas, foi colocado em duas urnas uma solução química que corroeu as chapas votadas. O Tribunal decidiu então dar por ganho Djalma Leite. Uma vez derrotado na disputa jurídica, Clóvis reuniu seu povo e lhes disse que não descansaria enquanto não conquistasse a emancipação de Igaracy. Foi o início de uma luta cuja vitória veio só sete anos depois com a emancipação municipal. Ela se deu pela Lei nº 2.631 de 22 de dezembro de 1961 e sua instalação oficial ocorreu em 26 de outubro de 1962, com a posse do seu primeiro prefeito eleito Sebastião Clóvis Brasileiro.
Significado do NomeEm 1840, houve uma grande epidemia com muitas vítimas fatais, causadas pela cólera e febre bubônica, tornando-se inesquecível para a população local. Antonio Brasileiro - que também foi afetado, em proporção menor --, sendo de boa formação religiosa, fez uma promessa pedindo a intercessão de Maria Santíssima junto ao seu filho Jesus, em favor do povo, para que desse um remédio em prol da vida. Sua intenção foi de construir uma capela e mandar esculpir uma imagem em sua honra e venerá-la com o título de Nossa Senhora dos Remédios (Padroeira do Município).
Em 1860, Antonio Brasileiro construiu a primeira capela do lugar feita de taipa. Colocou a imagem confeccionada em gesso, com o título de Padroeira Nossa Senhora dos Remédios, pois segundo ele, ela deu o melhor remédio, que é seu filho Jesus, e assim pagou sua promessa.
Por ironia do destino e para felicidade das famílias locais, apareceu ali o Padre José Diniz, fugitivo dos cangaceiros do Rio Grande do Norte. Próximo ao povoado, o reverendo tomou como abrigo um pé de cajarana, a beira da estrada do Sítio Cardoso - que na época dava acesso a Itaporanga. Por isso até hoje, apesar de não mais existir aquele pé de cajarana, ficou o local conhecido por a cajarana do padre, entre o povoado e uma palmeira ali existente.
Quando os moradores identificaram como um sacerdote aquela ancião, foi grande a alegria e logo o chamaram para abençoar a recém construída capela e em seguida, ele celebra a primeira missa nela.
No ano de 1964, Antonio Brasileiro, já velhinho e doente, assim como já havia se passado, sofreu novo desgosto dos chefes políticos de Piancó. Sendo ele de personalidade forte, disse para a família e a população local que as águas de Piancó não beberia mais. E deixando todos instalados no lugar que ele fundou, foi residir em Itaporanga, onde veio a falecer no mesmo ano.
Depois de muitas famílias ali já instaladas, finalmente em 1899 - tardiamente para os colonos - a vila de Boqueirão dos Cochos é reconhecida pelas autoridades do município de Piancó.
Em 1900 foi o aufere João Brasileiro o criador e proprietário de uma beneficiadora de algodão, chamada bulandeira, que a princípio era impulsionada braçal por escravos, depois a boi a vapor e posteriormente a motor.
Em 1917, nasceu Sebastião Clóvis Brasileiro, quem mais tarde tornou-se um dos maiores líderes políticos do local no século XX. Foi o primeiro prefeito, quando esse distrito tornou-se município em 1962, cuja emancipação deve-se de modo especial a ele.
De 1939 a 1943 foi um período de debate cívico e democrático, espécie de um plebiscito popular para dar um novo nome ao distrito. Entre várias propostas, como por exemplo, Igarapeba, foram todas recusadas. Foi deixado com o Padre Manoel Otaviano a incumbência da escolha.
Em 1946 houve eleição municipal e Igaracy apresentou Edgar Brasileiro como candidato a prefeito em oposição à oligarquia política da família Leite de Piancó, mas foi derrotado por pequena margem de votos.
No ano de 1954, a pedido do povo de Igaracy e de outros distritos pertencentes a Piancó, o Sr. Sebastião Clóvis Brasileiro lançou-se candidato a prefeitura de Piancó contra o Dr. Djalma Leite, candidato da situação.A disputa foi acirrada e Clóvis estava ganhando na contagem dos votos. Djalma vendo a iminente derrota, conseguiu através de advogados, anular algumas urnas do reduto eleitoral do adversário, exigindo nova votação para essas. Novamente sentindo o perigo, apela para que os votos fossem apurados no Tribunal do Estado. No trajeto das urnas, foi colocado em duas urnas uma solução química que corroeu as chapas votadas. O Tribunal decidiu então dar por ganho Djalma Leite. Uma vez derrotado na disputa jurídica, Clóvis reuniu seu povo e lhes disse que não descansaria enquanto não conquistasse a emancipação de Igaracy. Foi o início de uma luta cuja vitória veio só sete anos depois com a emancipação municipal. Ela se deu pela Lei nº 2.631 de 22 de dezembro de 1961 e sua instalação oficial ocorreu em 26 de outubro de 1962, com a posse do seu primeiro prefeito eleito Sebastião Clóvis Brasileiro.
Ele por sua vez sugeriu o nome Igaracy. Trata-se de uma índia filha do cacique Piancó que foi assassinada pelo próprio pai porque, gostando de um jovem índio da tribo de Coremas, engravidou-se no intuito de se casar com ele. O povo aprovou a proposta e em 1943 oficializou-se o distrito de Igaracy, município de Piancó (conforme Decreto Lei nº 520 de 31 de dezembro de 1943).
Aniversário da Cidade
Gentílico
igaraciense
População
6.156 habitantes
CARACTERÍSTICAS:
Uma cidade linda, tranquila, com belos locais para passear. Venha e divirta-se.
Clima
Semi-árido
Temperatura Média
27º C
COMO CHEGAR:
Localização
Sertão Paraibano
Limites
Piancó (25 km), Itaporanga (13 km), Aguiar (10 km) e Coremas (29 km).
Acesso Rodoviário
Distâncias:
Da Capital:
362 kmOutras:
TURISMO:
Resumo:
Principais Pontos Turísticos
Açude Público
Construido pelo Governo Estadual na década de 1980, localizado no riacho dos cochos neste município, é uma das principais atrações turísticas. Nesta época, são centenas de pessoas de Igaracy e de outras cidades a procura de lazer naquela localidade.
EVENTOS:
Calendário de Janeiro a Dezembro:
Maio
- Quermesse realizada pela Paróquia Nossa Senhora dos Remédios (Padroeira do município) no último sábado do mês todos os anos.
Junho
- São João de Rua, sempre nos meses de Junho
Outubro
- Festa da Padroeira.
Dezembro
22 - Emancipação Política
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