O Vale dos Dinossauros é uma unidade de conservação no estado da Paraíba criada em 27 de dezembro de 2002 pelo Decreto Estadual N.º 23.832. Um
dos mais importantes sítios paleontológicos existentes, onde se registra a
maior incidência de pegadas de dinossauros no mundo.
Compreende uma área de mais
1.730 km², abrangendo aproximadamente 30 localidades no alto sertão da Paraíba (Brasil).
Os achados mais importantes estão
na Bacia do Rio do Peixe, município de Sousa, a 420 km de João
Pessoa. Lá, encontram-se rastros e trilhas
fossilizadas de mais de 80 espécies em cerca de 20 níveis estratigráficos.
Destacam-se as trilhas das localidades da Passagem das Pedras, onde foram
descobertas os primeiros indícios de dinossauros
brasileiros, no fim do século XIX.
Em toda a região, encontram-se
rastros fossilizados cujo tamanho varia de 5 cm (de um dinossauro do tamanho de
uma galinha), até 40 cm, como as pegadas de iguanodonte de 4 t, 5m de comprimento e 3m de
altura. A maioria das pegadas são de dinossauros carnívoros. Uma trilha com 43
metros em linha reta é a mais longa que se conhece no mundo. De acordo com os paleontólogos, esses rastros têm pelo menos 143 milhões de anos.
Existe também (embora em menor
quantidade), marcas petrificadas de gotas de chuva, plantas fósseis, ossadas
parciais de animais pré-históricos e pinturas rupestres feitas pelos antigos
habitantes. Estas últimas localizam-se principalmente no Serrote do Letreiro (em Sousa) e Serrote
da Miúda (municípios de São Francisco e Santa Cruz).
As marcas deixadas por esses animais
pelo sertão paraibano despertam o interesse de cientistas brasileiros e estrangeiros, atraindo também muitos turistas e curiosos de todo o mundo.
CARACTERÍSTICAS
O clima é do tipo
quente e úmido com chuvas de verão e outono, a temperatura média entre 27º a
28°C e a precipitação em torno de 800 a 1000 mm. A formação florestal é do tipo caatinga em geral de porte arbóreo. Na área existe a maior
concentração de pegadas fossilizadas de dinossauros, a mais expressiva do mundo pela variedade de espécies:
são pegadas de mais de 80 espécies distintas, variando entre 5 e 40 cm de
comprimento, a maioria de dinossauros carnívoros.
A situação fundiária encontra-se
totalmente regularizada, o governo do Estado através da SUDEMA (Superintendência
de Administração do Meio Ambiente) e em parceria com a prefeitura municipal,
desapropriou e realizou a compra da área. O monumento natural tem a disposição
15 funcionários de nível médio e superior disponibilizados pela prefeitura de
Sousa, além dos técnicos da SUDEMA/CEA (Coordenadoria de Estudos Ambientais),
para gerenciar e administrar o monumento. Possui um centro de visitação,
constituído por auditório, museu, toaletes, almoxarifado, recepção e quiosques, que servem
de apoio para lanches, aulas práticas e vendas de souvenir, além de
estacionamento para carros e ônibus.
Existem na unidade trilhas
interpretativas com placas indicativas, e o local se encontra cercado e com
portão para o controle de entrada e saída dos visitantes. A visitação é
realizada durante todo o ano, por escolas na prática de Educação Ambiental, por
turistas e pesquisadores. Atualmente recebe duas mil pessoas por mês.
O Nordeste é cultura e conhecimento. Precisamos tirar este nome de "Nordestinos burros", porque não somos burros, e o Nordeste é lindo, tem ótimas praias, clima bom, animais únicos, plantas que dão ótimos frutos, sucos, doces, e outras delicias, que não se encontram em qualqyer lugar do Brasil
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